Nilópolis - Sete anos da Lei Maria da Penha serão comemorados nesta quarta-feira com ações e serviços para o público feminino

Maria da Penha Maia Fernandes , por sua história
de vítima da violência doméstica, deu nome a famosa
Lei que agora completa sete anos | Foto: Internet

Em Nilópolis Mulheres poderão comemorar os 7 anos da Lei Maria da Penha com diversos serviços voltados para o público feminino.

- Unidade Móvel de Atendimento à Mulher, Trabalhadora, Microcrédito, balcão de empregos, cursos de qualificação e oficinas de em

empreendedorismo, entre outros.

- Deam Itinerante (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) Registros de ocorrências policiais, encaminhamentos para exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), medidas de proteção contra a violência e distribuição de materiais informativos.

- Casa da Mulher Nilopolitana
Atendimento psicossocial para mulheres e distribuição de material informativo.

- Fundação Nilopolitana da Diversidade Sexual Colorida - DISCO
Orientação sobre saúde de lésbicas e transexuais.

- Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH) da ComCausa

Orientação sobre direitos e capacitação em Direitos Humanos.

- Centro Comunitário de Defesa da Cidadania (CCDC)
Isenção para 2ª Via de Certidão de Nascimento, Casamento ou Óbito.

- OAB Mulher

Orientação Jurídica.

O Evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Nilópolis / Superintendência dos Direitos da Mulher e todas ações serão realizadas no dia 07 de agosto, quarta-feira, das 9h às 17h no Calçadão de Nilópolis.

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Etenda o porque Maria da Penha:

O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. 

Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. 

O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.